sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

SACERDOCIO X TRANSFORMAÇÃO

Muito se fala hoje em dia sobre adoração, e sobre o nosso papel e caráter de adoradores. Mas, entendo que adoração é algo que está dentro de um universo maior chamado sacerdócio.

Apocalipse 1:6 fala que Ele nos fez sacerdotes para Deus, seu Pai.

Mas então vem a pergunta: já que Ele me fez um sacerdote, o que seria um exatamente um sacerdote?

Tratando de maneira bastante resumida, nas escrituras sagradas os sacerdotes eram as pessoas encarregadas de todos os tipos de serviços relacionados ao templo e/ou ao tabernáculo, serviços que vão desde a parte de infra-estrutura até a parte cerimonial, e para essa finalidade havia uma tribo separada para esse serviço sacerdotal, a tribo de Levi.

Então, através dos sacerdotes aconteciam sacrifícios e ofertas dentro de um ambiente intercessório tudo isso de acordo com o que havia sido ordenado pelo próprio Deus.

Entretanto, hoje, às vésperas de 2011, qual seria o serviço de um sacerdote?

E essa pergunta é muito importante, já que como vimos, está escrito: Jesus Cristo nos fez sacerdotes para Deus, seu Pai.

Seria o serviço sacerdotal atual, contemporâneo, os diversos serviços que são prestados nos templos espalhados pelas cidades?

O apóstolo Paulo, em Rm12:1,2 fala de um sacrifício:



Rogo-vos pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos como um sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional.

E não vos conformeis a este mundo, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus.
Que sacrifício seria esse?

um sacrifício vivo.

E o que é esse sacrifício vivo?

Nós mesmos! Ao apresentarmos a Ele os nossos corpos, ou seja, tudo o que somos, como um sacrifício!

Mas o que temos que fazer ou de que forma podemos nos apresentar a Ele como um sacrifício vivo?
A resposta está no próprio contexto:
1 – não nos conformarmos com esse mundo

2 – nos transformarmos pela renovação da nossa mente ;

Não se conformar com esse mundo, fala de não assumir uma forma ou postura que não agrada a Ele, e isso pode ser identificado como a maneira de agir de uma geração perversa e corrupta (Fp2:15).

Em resumo, não tomar a forma desse mundo significa ter uma postura de obediência a Deus.

Em relação a transformação, é claro que ela está muito relacionada a não tomar a forma deste mundo como é falado anteriormente no contexto, mas, além disso, transformação não é algo automático, é um processo, processo que dura um tempo, e um tempo de duração que é diferente para cada um de nós.

Transformar-se é passar por uma metamorfose, algo semelhante ao processo pelo qual a lagarta (possui taxonomia variada) se transforma em borboleta (também possui taxonomia variada).

O interessante em relação ao processo de metamorfose de uma lagarta, é que ele é irreversível, ou seja, não é possível à borboleta tornar-se lagarta de novo.

Então, temos que avaliar se realmente temos nos submetido aos processos de transformação que Deus está nos propondo, para que sejamos transformados, e identificar quais tem sido essas transformações em nós.

Ainda em relação a transformação, sobre “o que fazer para ser transformado?” gostaria de sugerir o blog de meu amigo Fábio Souza.

No seu post a “transformação em nós tem o poder de transformar o que está em redor de nós” (http://am38.rugidodoleao.com/ ), ele trata de maneira bastante esclarecedora a respeito do que se deve fazer para experimentar essa transformação que nos torna um sacrifício vivo, santo e agradável a Ele.


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E até um aproxima oportunidade!!!